Sala Nº07

Quase que imediatamente sendo chamado para comparecer na sala número 07 da academia, após a apresentação de sua matrícula, Viole se desclocaria com o intuito de achar essa sala. Caminhando como quem ali estivesse apenas em uma visita guiada para ver o local, vagarosamente, olhando tudo o que fosse canto. De um lado e do outro, vendo as salas os corredores, até mesmo o solo por de baixo de seus próprios pés. Maravilhoso tudo aquilo parecia para Viole, talvez fosse a ansiedade que lhe impedia de ver que o edifício em nada passava de uma simples estrutura, ou quem sabe talvez fosse mesmo um tanto magestoso. A resposta com certeza não restaria em Viole, o garoto parecia perdido em seu mundo, fascinado com todo aquele ambiente. Não que fossem as pessoas, mas antes o que estava por de trás, o que tudo aquilo representava e tudo o que aquilo lhe permitia.

Seu tempo havia sendo levado, mas finalmente Viole se encontrava diante da tão falada sala de aulas. Entrando de imediato, tentando não demorar ainda mais do que já havia. Sua primeira impressão seria importante, até mesmo o jovem sabia de isso. Assim sendo, entrando e se sentando sem qualquer delongas, nenhuma palavra Viole pronunciou durante esse intervalo de tempo. Talvez ele estivesse atrasado, ou mesmo em cima da hora, mas Viole não tinha relógio para poder confirmar tal fato e por isso não se aparentava demasiado preocupado. Deveriam haver por ali na sala mais pessoas, garotos e garotas como ele, estudando para se tornarem shinobis algum dia.

Ryu: - Oooe, você, senhor Viole. Posso falar com você um minuto?

Perguntava o professor a Viole. Mas Viole não conseguia entender o subito interesse por parte do irritante sujeito, após tão simples e miseravel proeza que havia acabado de fazer. Ainda assim, Viole parecia interessado no que o homem lhe poderia querer dizer ou mesmo perguntar. Movido por tais sentimentos, Viole respondera ao homem que aguardava por uma resposta afirmativa.

Viole:- Falar? Posso sim... - Respondendo sem qualquer cuidado com sua língua. O garoto se estava borrifando para o quão ofensivo poderia parecer tal forma de falar sem o uso de sensei ou mesmo sem tratar o professor pelo seu nome.

Os dois caminhavam sozinhos pelo pátio enquanto os restantes alunos eram deixados de parte, tentando ilusoriamente completar a tarefa. Pelo que havia vido, não parecia haver muito talento naquela turma ou talvez fosse Viole que não entendesse o seu próprio.

Ryu: - Quantos anos tem Viole?... Percebi que tem uma certa facilidade com a concentração de chakra , e a execução de selos... Seu corpo é mais desenvolvido , e seus traços mais desenvolvidos.

Havendo finalmente parado de andar, ficando num local ali perto, Viole parecia um tanto aborrecido ao ouvir a pergunta do professor, tanta coisa e se tratava de uma banalidade desinteressante.

Viole: - 18 anos. Era só isso? - Aborrecido com o discurso, tentara levar o professor direto ao assunto.

O homem aparentava havido ficado ofendido com a falta de cuidado no "liguar" de Viole. Não que o garoto tivesse agido de modo a que o professor podesse ficar de outro modo. Ainda assim, Viole parecia desfrutar da indignação que o homem estava sentindo.

Por coisa do destino, o homem parecia decidido em ajudar o garoto de má educação, mesmo não gostando da atitude do mesmo.

Ryu: - Mas antes tenho que ter certeza , vamos fazer um teste aqui e agora, que tal?
Você só tem que realizar três jutsus para mim o primeiro é Fukashi no Genjutsu, a segunda é Nan no Kaizou , e por ultimo o Isogashii Satsuei. Todos em ordem, e eu lhe direi se você está pronto para a graduação, ou não.

Se tratando de um jutsu de cada uma das três categorias gerais. Tal prova consistia em desempenhar todos esses três jutsus para que o rapazito pudesse ser aprovado para a graduação.

O primeiro, Fukashi no Genjutsu, se tratava de um Genjutsu, a arte da ilusão. Uma arte tão complexa que apenas o mais brilhante dos brilhantes consegue se exceder nela. Nada mais do que a verdadeira arte shinobi, ainda que alguns acreditem e defendam que a verdadeira arte se trate do Ninjutsu. No entanto, o novato ainda não tinha experiência para falar o que fosse sobre esse assunto, nem tanto o queria. O tempo estava estranhamente quieto, como se tudo parace em torno de Viole, como se toada a terra e todo o bicho da terra e toda a criatura da terra parecem para observar aquele momento. Como se nada mais importasse, como se tudo mais fosse exorbitante. De fato, assim era para o garoto que ascendia os palcos da guerra, aprendendo a arte das sombras. Na cabeça de Viole tudo o que não era ele não importava e assim tudo o resto parava. Não que de fato o tempo parasse nem tão pouco tudo em seu torno observava aquele momento como se de um milagre se tratasse. Ainda assim, assim o garoto via em sua cabeça não por alguma ideia maluca, mas antes porque ele abstraia tudo e se concentrava totalmente em sua técnica. Desta maneira, abarrotado de silêncio em sua mente, em silêncio fez o jutsu e em silêncio permaneceu.